No entanto, o médico, que se entregou voluntariamente às autoridades, declara-se inocente e aguarda julgamento em liberdade, sob pagamento de fiança de 55 mil euros.
O juiz do Tribunal Superior, Keith Schwartz, que obrigou ainda o cardiologista a entregar o seu passaporte, afirmou que este pode continuar a exercer medicina, desde que não administre qualquer tipo de anestesia.
Na audiência, estiveram presentes os pais de Michael Jackson, Katherine e Joseph Jackson, assim como dois dos irmãos do cantor, Jermaine e La Toya.
«Homicídio involuntário não é uma acusação suficientemente dura contra o médico que matou Michael Jackson», comentaram.
«É um monstro», afirmou a mãe do cantor.
O advogado de Joseph Jackson, Brian Oxman, revelou que a família se sente ultrajada: «Estamos decepcionados. Conrad Murray devia ter sido acusado por algo mais grave. O que fez foi imprudente. Desprezou a vida humana», afirmou Oxman.
Revoltada, a irmã do cantor, La Toya, voltou a afirmar aos jornalistas a sua convicção de que o irmão foi assassinado.
«Michael foi assassinado e, como morreu nas mãos do Dr. Conrad Murray, penso que ele faz parte de um plano muito maior. Há outras pessoas envolvidas e não vou descansar, vou continuar a lutar até que todos os culpados sejam encontrados e se faça justiça», afirmou La Toya.
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