sábado, 25 de julho de 2009

andamento do caso:


Andamento do caso

O cardiologista Conrad Murray, que estava com o cantor Michael Jackson no momento da morte do popstar, deu depoimento de mais de três horas de duração à polícia de Los Angeles, neste sábado (27), e “não é suspeito”, declarou uma porta-voz do médico. O doutor Conrad Murray “ajudou a identificar as circunstâncias da morte e a esclarecer algumas dúvidas”, disse a porta-voz Miranda Sevcik em comunicado divulgado pela agência Associated Press. “Os investigadores declararam que o médico não é um suspeito, mas uma testemunha desta tragédia”, segundo a nota. De acordo com a polícia, Murray “deu informações que irão ajudar nas investigações”. O comunicado diz ainda que o médico seguiu na ambulância que atendeu o cantor e ficou no hospital por horas “confortando e consolando a família Jackson”. Ainda de acordo com a nota, Murray está em Los Angeles desde a morte do cantor e pretende permanecer até quando for necessário. O médico, que atendia Michael Jackson havia três anos, estava sendo pago pela
AEG Live, empresa organizadora da turnê de retorno de Jackson, planejada para acontecer em Londres. “Como empresa, nós preferíamos não ter um médico contratado em tempo integral porque seria mais barato sem os hotéis e as viagens, mas Michael insistiu que ele fosse contratado e disse que tinha com ele uma relação especial”, afirmou Randy Phillips, presidente da AEG Live. O passado do médico vem sendo levantado nos últimos dois dias, já que ele parece ser a testemunha-chave sobre o que de fato aconteceu na residência de Jackson na quinta-feira (25), dia de sua morte. De acordo com o jornal “Los Angeles Times”, Murray estava aplicando técnicas para tentar ressuscitar o cantor quando os paramédicos chegaram para o resgate. Na gravação do pedido de socorro, um interlocutor afirma que o médico pessoal da vítima estava no local.O presidente afirmou que em fevereiro o cantor havia passado por uma maratona de cinco horas de exercícios físicos, exigidos pela seguradora do show. “Nós disseram que ele passou com êxito no teste.” Baseado nesses resultados e no fato de que os shows da turnê ocorreriam todos no mesmo local, a AEG Live não estava preocupada com o histórico de problemas de saúde de Jackson.

Após resultados inconclusivos da necrópsia realizada no corpo de Michael Jackson, a família do cantor pediu novos exames para que a causa da morte seja esclarecida. A informação foi confirmada a agências internacionais pelo porta-voz do Instituto Médico Legal de Los Angeles, Brian Elias. Segundo o jornal "Los Angeles Times", a segunda necrópsia foi concluída, mas os resultados não foram divulgados. De acordo com a Fox News, a família de Jackson esteve reunida próximo à sua casa, no subúrbio de Los Angeles, analisando como seria feito o sepultamento. Uma empresa de mudança foi enviada à mansão de Holmby Hills, onde Michael Jackson morava, para encaixotar e levar embora suas coisas. Michael Jackson, que completou 50 anos em agosto de 2008, havia anunciado em maio o adiamento de alguns dos shows de uma extensa temporada que ele faria em Londres entre 13 de julho próximo e fevereiro de 2010. O adiamento das datas aumentou as especulações de que Jackson estaria sofrendo de problemas de saúde. O anúncio da morte de Michael Jackson deixou apreensivos cerca de 750 mil fãs que haviam comprado ingressos em velocidade recorde - a uma média de 11 entradas vendidas por segundo. Na sexta-feira seguinte à morte do cantor, algumas empresas responsáveis pela venda garantiram que fariam o reembolso aos fãs.

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